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Orquestra Pedagógica Experimental e Orquestra Castro Alves se apresentam no TCA com plateia transformada em torcida

  • 17 jun, 2022

Famílias inteiras, amigos da escola, vizinhos. Os integrantes da  Orquestra Pedagógica Experimental (OPE) e da Orquestra Castro Alves (OCA) foram abraçados por uma calorosa plateia, que recebeu com entusiasmo cada uma das peças apresentadas no concerto realizado na noite desta quinta (16/6) no Teatro Castro Alves. As formações musicais intermediárias do NEOJIBA, programa do Governo da Bahia, reúnem crianças e adolescentes entre 8 e 23 anos. Alguns deles subiram ao palco principal do TCA pela primeira vez, e tocaram feito gente grande. 

O concerto foi aberto pela OPE, sob regência de Adauri de Oliveira. Numa homenagem às filarmônicas baianas, a orquestra apresentou duas peças inspiradas nesse universo, o "Dobrado Coronel Benedito Alves Barbosa" e a "Marchinha", ambas compostas por Jamberê Cerqueira, coordenador pedagógico de tuba do NEOJIBA. Entre uma peça e outra, os pequenos músicos executaram o  "O Grande Portão de Kiev e Hopak", do compositor 
Modest Mussorgsky.  A participação da OPE foi encerrada com "Dois Corações", de Pedro Salgado. Os integrantes surpreenderam o público ao tocar o dobrado sem maestro. 

Na sequência, foi a vez da OCA subir ao palco, sob a regência de Eduardo Salazar. A orquestra estreou a obra "Vontade e Determinação", do compositor paraibano Eli-Eri Moura. "É uma peça incrível, cheia de intensidade e profundidade", destacou o maestro. Com a vibração que lhe é característica, Salazar também conduziu a OCA em "Bacanal", da ópera "Sansão e Dalila", do francês Camille Saint-Saëns, e na grande "Sinfonia Nº 2", do russo Tchaikovski, que encerrou o concerto. O bis lembrou do São João que está se aproximando com um divertido arranjo de "Olha por céu", do mestre Luiz Gonzaga. 

A supervisora Jéssica Mota assistiu ao concerto "corujando" os dois filhos, Letícia e Arthur, que tocam flauta e violino na OPE. "Sempre que eles tocam eu vou assistir. Nunca me canso de ver. Toda vez é lindo". Para Jéssica, o NEOJIBA expandiu a realidade e os sonhos das suas crianças. "Para mim, representa a esperança, não necessariamente de vê-los crescer na música, mas de fazer com que eles vejam o mundo de outra forma, que enxerguem uma outra realidade, que conheçam um mundo que talvez a gente não tivesse como ensinar se não fosse pela música, pelo programa". 

O funcionário público Raimundo Nonato foi acompanhado por toda a família para assistir à apresentação de Samuel, percussionista da OCA. "Estou sem palavras. O concerto foi lindo demais, em especial essa última sinfonia. A gente fica de cá babando". 

Além dos frequentadores habituais, também houve quem estivesse estreando na plateia dos concertos do NEOJIBA. A analista judiciária Carolina Valente foi assistir à apresentação à convite de uma amiga e saiu encantada com o que viu. "Foi um espetáculo, tudo muito lindo. Fiquei emocionada". 

 

Sobre o NEOJIBA
Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em quase 15 anos, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 10 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos. Atualmente, o programa beneficia mais de 2.300 integrantes diretos em seus 13 núcleos, e 4.500 indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras.


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