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Oficina “Educar para a cidadania - repensando atitudes para uma adaptação ativa à realidade”

  • 10 jul, 2020

“A gente quer viver todo respeito. A gente quer viver uma nação. A gente quer é ser um cidadão”. A música “É”, de Gonzaguinha, abriu a oficina  “Educar para a cidadania - repensando atitudes para uma adaptação ativa à realidade”, promovida pelo setor de Desenvolvimento Social do NEOJIBA, um programa social do Governo do  Estado. A assistente social Maura Espinheira Avena, doutora em Família na Sociedade Contemporânea, conduziu o encontro com os educadores do Programa.

Maura começou a oficina provocando reflexões sobre o que é cidadania na prática, na vida cotidiana. “A cidadania não é algo dado, mas algo construído a partir de nossas experiências e processos de aprendizagem ao longo da vida. É através da educação que o sujeito pode aprender o que significa ser cidadão e a partir daí exercer sua cidadania”, defendeu.

A assistente social reiterou a importância de refletir sobre a experiência pedagógica e compreender a aprendizagem como um processo de transformação do sujeito e transformação social. “Para isso, é preciso integrar pensar, agir e sentir, ressignificando nossa prática educativa.  Pensar é dar sentido a quem somos. Só assim podemos ter consciência do que fazemos ou deixamos de fazer para promover uma sociedade mais justa e igualitária”.

A coordenadora do NEOJIBA na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Ana Vilas Boas, participou da reunião e falou sobre a importância do coletivo. “Nós precisamos compreender a origem da desigualdade social, como ela se mantém, e o que é possível fazer para mudar isso. Essa precisa ser nossa pauta cotidiana. Este encontro foi um convite para a gente mergulhar e refletir um pouco mais sobre a cidadania que a gente deseja para si e para o outro. O NEOJIBA é uma possibilidade de convivência, de ampliação do acesso à cidadania”.  

André Felipe, coordenador pedagógico de teoria e iniciação musical do NEOJIBA, também elogiou o encontro. “Foi muito importante. No NEOJIBA, a gente dá outra perspectiva para as crianças e jovens, e fazemos isso muito bem, com paixão. Mas, para além da prática, é sempre bom se aprofundar nos embasamentos filosóficos, teóricos, e essa oficina trouxe isso, a possibilidade de discutir essas questões com o embasamento da ciência”.

 

O NEOJIBA

Criado em 2007 pelo pianista e maestro baiano Ricardo Castro, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 12 anos de atuação, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 10 mil crianças e jovens entre 6 e 29 anos. 


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