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NEOJIBA reforça importância da educação musical para todos durante o 11° Seminário Pedagógico e o 1° Colóquio sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência

  • 08 jul, 2021

Foram três dias de reflexões e debates inspiradores e intensos. Entre os dias 5 e 7 de julho, as equipes do NEOJIBA (programa social do Governo da Bahia) se reuniram para pensar a educação musical no contexto escolar e a educação musical para pessoas com deficiência durante o 11° Seminário Pedagógico e o 1° Colóquio sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência, que foram realizados simultaneamente.

Os eventos aconteceram virtualmente, por conta da pandemia. Especialistas renomados participaram do encontro, como as pesquisadoras Enny Parejo, referência na área da educação musical, e Viviane Louro, autora de diversas publicações sobre educação musical inclusiva. Atualmente, Viviane prefere falar mais em diversidade do que em inclusão. “Todo estabelecimento que trabalha com pessoas, tem que estar apto para trabalhar com qualquer tipo de pessoa. Por isso que não há mais a ideia do especial, mas de todo mundo junto". Enny, por sua vez, lembrou que "precisamos quebrar o paradigma da educação musical tradicionalista", propondo um modelo de educação multidimensional e que procure atender os aspectos sociais do ser humano.

O maestro Ricardo Castro, diretor-geral do NEOJIBA, participou da abertura do encontro, ao lado de José Henrique de Campos, Diretor Educacional do programa. Na segunda-feira (5/7), o Seminário contou ainda com a presença da educadora Mirella Pavan, que falou sobre os desafios de levar o ensino da música para as escolas. 

A manhã do terceiro dia, quarta-feira (7/7), foi aberta com uma grande mesa-redonda sobre ações educativas para pessoas com deficiência, com o superintendente da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Alexandre Baroni, a bailarina e gestora cultural Ninfa Cunha, a educadora Maria Angélica Coutinho e o médico oncologista Lucas Silva, que realiza um trabalho de ressocialização de laringectomizados em parceria com o NEOJIBA. Lucas emocionou os presentes ao exibir vídeos de apresentações do coro Laringectom, formado pelos pacientes que descobriram uma nova voz. "Esse trabalho faz com que eles se sintam acolhidos, mais seguros para enfrentar os desafios". 

 

 

O superintendente Alexandre Baroni reforçou que os projetos públicos precisam ser para todos. "É direito. E se é um direito, nós precisamos dar um jeito. É difícil, mas é possível. Nossa defesa e convicção é de que todos participem, se assim desejarem". Para garantir que este direito seja concretizado, os profissionais e gestores do NEOJIBA se reuniram em grupos de discussão para estabelecer metas de curto e médio prazo.  Uma nova edição do Colóquio  sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência já está prevista para novembro deste ano. 

A coordenadora pedagógica Caroline Abreu, que atua no Núcleo Territorial NEOJIBA Feira de Santana - Antônio Gasparini, participou do encontro e falou sobre a importância de momentos como esse, em que os educadores refletem sobre suas práticas. "Quanto mais aumentamos nossa capacidade de refletir sobre a sociedade e as funções da música nela e, para ela, mais surgem as ideias significativas para o ensino e aprendizagem".

Sobre o NEOJIBA

Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 13 anos, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 10 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos.

 


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